Os britânicos chamam-lhe “a povoação que vai salvar o Mundo”. É de Puurs, uma povoação belga a meia hora de caminho entre Bruxelas e Antuérpia, que vão sair mais de mil milhões de vacinas para a covid-19, os primeiros milhões para o Reino Unido, onde já estão a ser administradas.
Puurs, no centro da Bélgica, a meio caminho entre a capital Bruxelas, centro político da União Europeia, e a rica Antuérpia, dos diamantes e joalharia, é, neste momento, uma das povoações mais importantes para a humanidade.
É da fábrica da Pfizer, fundada nos arredores desta povoação há cerca de 60 anos, que vão sair 1350 milhões de vacinas contra a covid-19, 50 milhões no que resta do odioso 2020 e os restantes 1300 milhões nos primeiros meses do esperançoso 2021.
A vacina da Pfizer BioNTech, que vai começar a ser administrada no Reino Unido na terça-feira, é produzida em duas fábricas daquela farmacêutica norte-americana, uma no Michigan, na terra do “Tio Sam”, outra em solo belga, numa localidade conhecida por cervejas como a Duvel.
Sem surpresa, pelotões de jornalistas afluem para a povoação de 16 mil almas, para mostrar ao Mundo um dos locais onde estão a ser fabricadas as primeiras vacinas para a Europa, que, dentro de alguns meses, podem permitir à vida o regresso aos carris da normalidade suspensa desde o início de 2020.
“Estou orgulhoso que a Pfizer decida produzir aqui a vacina. As pessoas de Puurs também”, reconheceu o presidente da autarquia, o conservador Koen Van den Heuvel. “Num período tão difícil para todos nós, ajuda muito saber que estamos a fazer um produto que será fundamental no futuro”, acrescentou, citado pelo jornal espanhol “El País”.
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