A morte do empresário António Segunda Amões, por doença, num hospital, caiu como uma bomba na aldeia de que era patrono, Camela Amões, no Huambo. Para vingar a sua morte, os aldeões queimaram vivo um cidadão e feriram gravemente outro, num ignóbil ato de justiça popular
Depois de ter sido anunciada a morte do patrono da aldeia Camela Amões, alguns cidadãos, inconformados, realizaram uma espécie de caça às bruxas com o intuito de fazerem justiça com as próprias mãos, tendo como alvos as pessoas que consideravam “inimigas” do empresário, de acordo com uma fonte de OPAÍS. Foi assim que, durante a “rusga”, se depararam com o cidadão a que acusaram de ter sido o causador da morte do empresário que estava a transformar para o melhor a vida de milhares dos habitantes deste projecto.
Para os populares, o empresário angolano não morreu de doença natural, mas em consequência de uma “tala”, mina tradicional, que lhe foi colocada antes de ter sido encaminhado à África do Sul para tratamento médico, onde veio a falecer 10 dias depois. Ao tomarem conhecimento do sucedido, uma equipa de efectivos da Polícia Nacional, destacado no Comando Municipal do Cachiungo, deslocou-se ao local para investigar o que se estava a passar.
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