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Estados americanos enfrentam a maior crise de tesouraria desde a Grande Depressão

Heather Gillers e Gunjan Banerji/The Wall Street Journal

Em todo o país, o défice fiscal dos estados norte-americanos de 2020 a 2022 poderá chegar a cerca de US$ 434 mil milhões

Connecticut agiu rápido. Distanciamento social, bloqueios e testes cortaram os casos de Covid-19 na primavera.

Mas quando o fiscal de contas Kevin Lembo abriu um e-mail de seu diretor de orçamento em 15 de abril ficou claro que a agilidade do Estado para conter a pandemia não havia protegido suas finanças.

“Pisamos tão rápido no freio da economia que passamos pelo para-brisa”, escreveu seu vice.

Connecticut projeta uma queda total em suas receitas de US$ 8,4 bilhões até o ano fiscal de 2024 —mais que o dobro do fundo de reserva acumulado nos últimos três anos.

“Tudo o que se pode fazer é segurar a barra o mais forte possível, tomar as decisões mais inteligentes em tempo real, planejar para o pior e se surpreender com algo menos que o pior”, disse Lembo.

Os estados americanos estão enfrentando sua maior crise de caixa desde a Grande Depressão, em 1929-30.

Em todo o país, o déficit fiscal dos estados de 2020 a 2022 poderá chegar a cerca de US$ 434 bilhões, de acordo com dados da Moody’s Analytics, o braço de análise econômica da Moody’s Corp. As estimativas pressupõem nenhum estímulo fiscal adicional de Washington, mais restrições a empresas e viagens causadas pelo coronavírus e custos extras para o Medicaid em meio ao alto desemprego.

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