Os cerca de dois milhões de vendedores em actividade informal pelas várias ruas e avenidas da cidade de Luanda deverão ser cadastrados e recolocados, a partir do segundo trimestre do próximo ano, em 120 novos mercados que o Governo deverá construir de forma gradual.
Esta realidade levou o Governo a adoptar uma nova “Estratégia de Transição da Economia Informal para a Economia Formal”. Da mesma resultou a elaboração do “Projecto de Requalificação, Formalização e Expansão das Praças e Cantinas”, incluindo a venda informal.
Os resultados do estudo de campo para a inserção do projecto mostraram que Luanda precisa de 120 mercados, subdividindo o sector em três níveis de mercado, designadamente a actividade de logística, a comercialização e a venda. O objectivo é evitar a aglomeração e confusão nos mercados informais.
Em declarações ao Jornal de Angola, o director Celso Borja defendeu que para o grande impacto da reconversão da economia informal se deve começar pela província de Luanda por ter a maior concentração da actividade económica do país.
“Vamos capitalizar um número de 120 mercados e, no caso da venda ambulante, terá que ser absorvida pela capitalização e proliferação dos mercados de proximidade”, garantiu.
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