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Incêndios no Pantanal brasileiro triplicaram no período de um ano

Os incêndios registados no Pantanal, um santuário de biodiversidade localizado ao sul da Amazónia, na região centro-oeste do Brasil, quase triplicaram entre 01 de janeiro e 22 de julho face ao mesmo período de 2019.

A informação foi divulgada na quinta-feira pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), organismo que faz a monitorização por satélite dos biomas brasileiros.

Segundo o INPE, neste período foram detetados 3.415 focos de incêndio no Pantanal, o que representa um recorde desde que, em 1998, começaram a ser compiladas as estatísticas dos incêndios. No mesmo período do ano passado, os dados do INPE indicaram 1.180 focos de incêndio nessa mesma região.

Um mapa do INPE, que permite observar as áreas mais afetadas pelos incêndios, mostra uma grande concentração de pontos vermelhos – que representam as queimadas – na região centro-oeste do Brasil.

Considerada a maior zona húmida do planeta, o Pantanal é uma planície que tem 80% de sua área inundada na estação chuvosa e é considerado um santuário onde ainda se encontra preservada grande parte de sua fauna extremamente rica.

A maior área do Pantanal (62%) está no território brasileiro. Cerca de 20% do bioma situa-se na região norte do Paraguai e 18% na Bolívia.

Ao norte do Pantanal, a Amazónia brasileira teve o seu pior mês de junho em 13 anos no que se refere aos incêndios florestais, com 2.248 focos de fogo detetados pelo INPE.

A estação seca na Amazónia começou em junho e os especialistas temem que o mês de agosto seja particularmente devastador, embora o Governo brasileiro tenha proibido as queimadas agrícolas por quatro meses na semana passada.

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