A Obriland, empresa de construção civil e obras públicas criada em Angola há nove anos por portugueses, participa pela primeira vez na Feira Internacional de Macau para prospeção de eventuais oportunidades de negócio no mercado chinês.
“Estamos à descoberta de novos mercados e, por isso, vim a Macau perceber se, ao nível da construção, poderemos ser uma mais valia ou não”, disse o diretor-geral, Marco Cardoso, em declarações ao Plataforma Macau.
Ao indicar que a empresa está interessada em “obras que comportem alguma estrutura e sejam interessantes” numa perspetiva de negócio, o responsável garantiu que a Obriland tem “muito trabalho tanto em Angola como em Portugal, mas está a olhar para a China no sentido de analisar o interesse do mercado”.
A empresa, com 184 trabalhadores, que teve um volume de negócios de 12 milhões de euros no ano passado e prevê obter 18 milhões este ano, apostou em Angola quando o “mercado português estagnou”.
Hoje, a Obriland também está atenta a oportunidades noutros países lusófonos africanos e está a entrar no Brasil, mas, segundo Marco Cardoso, Angola “é difícil de igualar em termos de margens”.
Patrícia Neves