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COMBOIOS EM NACALA PARA ESCOAR CARVÃO

 

A empresa Corredor Logístico Integrado do Norte (CLIN) anunciou a chegada das primeiras 10 locomotivas para escoar o carvão de Moatize, na província moçambicana de Tete, para o porto de Nacala, Nampula, num percurso de cerca de 900 quilómetros.

Segundo a agência de notícias moçambicana, AIM, as 10 locomotivas são as primeiras de um total de 80, que vão operar no consórcio detido em 80% pela multinacional mineira do Brasil Vale e em 20% pela empresa pública Caminhos de Ferro de Moçambique, envolvendo um investimento global de 3,2 mil milhões de euros.

Quatro locomotivas General Electric Dash 9, com potência de quatro mil cavalos cada, terão capacidade para puxar composições de 120 carruagens carregadas de carvão, o que significa que cada comboio terá um comprimento de 1,5 quilómetros.

Segundo Alfredo Santana, presidente do conselho de administração da CLIN, a chegada das primeiras dez locomotivas constitui um momento importante para a companhia e permitirá aos seus funcionários familiarizarem-se com os novos equipamentos e sua manutenção.

Os Caminhos de Ferro de Moçambique pretendem, por seu lado, investir 63 milhões de euros na instalação de torres de transmissão, com vista a melhorar a comunicação e controlo dos seus comboios, garantindo maior segurança e eficiência nos processos de escoamento de carvão no corredor de Nacala.

As primeiras exportações de carvão através da linha de Nacala estão previstas para o final do ano. Em 2015, prevê-se que consiga transportar 11 milhões de toneladas de carga por ano e 18 milhões até 2017.

O terminal de carvão em Nacala deverá ter uma capacidade de armazenamento de 1,45 toneladas de carvão e exportar 18 milhões por ano.

 

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