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ADEUS 65 ANOS DE VIRGINDADE

O brasileiro José Inácio dedicou a vida à lavoura e à construção civil. Nem teve tempo para outros assuntos – chegou virgem aos 65 anos. Após décadas de trabalho duro, foi para um lar em São Paulo, suspirando por descanso. Porém, quando lá entrou deparou-se com Maria do Rosário, uma bela viúva de 71 anos que, embora com dificuldades em andar, mexeu forte com o coração dele. Apesar de tímido e inexperiente, José depressa sucumbiu ao desejo. E declarou-se. Ela, descrita pelo pessoal do lar como boa gente mas muito mandona, resistiu. “Eu já vivia aqui quando ele chegou. Correu os olhos por mim, de alto a baixo. Nem liguei, mas com o passar do tempo começámos a conversar e ele fez o pedido de casamento. Respondi-lhe ‘sai fora, rapaz’. Depois pensei melhor e aceitei. Agora já dei muito beijo na boca!” José nem acreditou quando ouviu o sim. Nervoso perante a perspectiva da estreia, foi falar com um psicólogo, que lhe revelou noções básicas de sexualidade. A direcção do lar também agiu com generosidade, dando aos noivos um quarto comum e organizando o casamento. Houve padre, doces e salgadinhos, vestido de noiva, tudo a que eles tinham direito. Tudo mesmo.

 

PHOTOSHOP EM CRIME ERÓTICO

Um agricultor de Loudi usou o Photoshop para criar imagens em que quadros da função pública apareciam em cenas sexuais. Depois extorquia-lhes dinheiro, sob ameaça de mostrar as fotos, tendo conseguido 450 mil yuans. Foi apanhado e vai ficar 12 anos na cadeia. Sem Photoshop. Talvez com cenas.

 

VERMELHO VERMELHÃO

Um automobilista de Shenzen passou 102 sinais vermelhos nos últimos seis meses. Além de outras penalizações, esta pessoa cuja cor favorita deve ser fácil de adivinhar vai pagar um total de multas superior a 100 mil yuans. Deve dar para comprar muitos semáforos.

 

ENREDADO SOCIAL

Um jovem de 20 anos roubou roupa desportiva numa loja de Esposende (Portugal). Depois achou boa ideia exibir o novo look no Facebook, deixando pistas decisivas para a sua detenção. Na altura, segundo contou uma fonte da polícia, “por acaso não estava vestido com a roupa furtada”.

 

PODES FINGIR DE MORTA, MAMÃ?

Uma inflamada paixão gay levou um homem de Haikou a simular a morte da mãe para ficar com os apoios recebidos para o funeral – 43123 yuans – e dar o dinheiro ao namorado. Claro que elaborar um plano destes para depois ter a mãe a passear-se cheia de saúde prometia dar problemas. E deu mesmo, pois ele acabou detido, aguardando o veredicto do julgamento, que está a decorrer. Quanto ao namorado, não se sabe se chegou a comprar alguma coisa com o dinheiro. Um vestido de lantejoulas?

 

 

CINEASTA PORTUGUÊS PROCURA OPORTUNIDADES EM XANGAI

Ao longo de nove dias, a 17.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Xangai recebeu muitas estrelas do mundo do cinema. Entre os convidados de honra esteve um cineasta português, residente em Macau: Ivo Ferreira. Em entrevista ao Plataforma Macau, o cineasta disse que o seu próximo filme conta com uma equipa de produção com nomes da China, Macau, Hong Kong e Portugal.

Quando aceitou o convite para participar no Festival Internacional de Cinema de Xangai, Ivo Ferreira tinha em mente procurar oportunidades para o novo filme que está a fazer: Cliché. Em entrevista ao Plataforma Macau, Ivo Ferreira explicou que a equipa de produção irá incluir nomes da China, Hong Kong, Macau e Portugal. “Para além dos potenciais produtores e investidores, também espero encontrar atores chineses, mas mais importante ainda é a distribuIção do filme. Quando este filme – realizado em Macau – sair, poderá ser distribuído pelos mercados da Europa, China, Coreia do Sul e Taiwan.”

Ivo Ferreira adiantou ainda que o “O SIFF Market (Mercado do Festival Internacional de Cinema Xangai) é uma plataforma de projetos de investimento, onde produtores e investidores se podem encontrar, e também onde os atores podem promover os seus filmes.”

O cineasta ainda explicou que o Mercado SIFF é muito semelhante à Feira de Investimento na Produção Cinematográfica entre Guangdong- Hong Kong- Macau de 2014, que ocorreu no Centro de Convenções do Hotel Venetian, onde os cineastas e os investidores podem encontrar-se e procurar oportunidades de cooperação. E é isso mesmo que Ivo Ferreira procura: estabelecer contactos. Nos próximos meses vai continuar a procurar parceiros que estejam interessados em cooperar no seu projeto, a estudar novos planos de desenvolvimento e de organização do orçamento.O diretor ainda partilhou, durante a entrevista, momentos marcantes do Festival Internacional de Cinema de Xangai, como a projeção do filme Love and Duty, de 1931, no antigo teatro Da Guang Ming. O realizador sublinhou ainda que, durante o evento, o público encontrava-se vestido com roupas chinesas dos anos 30. Foi como regressar à velha Xangai na presença de estrelas de cinema chinesas da década 30, como Qin Yi, que também se encontrava no meio da multidão.

Questionado sobre a situação da indústria cinematográfica de Macau, Ivo Ferreira diz que “começou tarde”, e é “triste” que, ao longo dos anos este setor não tenha tenha recebido qualquer tipo de incentivos.

“Este é um lugar de rápidas mudanças, onde é muito importante manter a identidade, mas as boas notícias é que o  Instituto Cultural de Macau começou a fazer algo pelo desenvolvimento cinematográfico, e decidiu contribuir para o investimento de produções e para a promoção e divulgação do cinema.”

”Mais vale tarde que nunca, este é um bom começo”, nota o realizador português.

 

Cineasta “desde pequeno”

Ivo Ferreira nasceu em 1975, em Portugal, no seio de um família de atores. Trabalhou como ator, fotógrafo, produtor, designer de iluminação, argumentista e até encenador. Em 1994, deixou Portugal e mudou-se para Macau.

O gosto pelo cinema apareceu quando ainda era pequeno. Mas foi em Macau, no ano de 1997, que começou a carreira de realizador de cinema.

Quando preparou uma curta-metragem para ser apresentada durante as festividades da “Capital Europeia da Cultura”, Guimarães, escolheu Macau e a China continental como um dos cenários.

O cineasta tem participado ao longo dos anos em vários festivais internacionais. No currículo, conta com obras como “Na Escama do Dragão”, selecionado para o influente Festival Internacional de Cinema de Roterdão.

Agora, Ivo Ferreira prepara “Cliché”, cuja história gira à volta de um edifício, que está no centro de uma disputa entre Maria e o seu meio-irmão, de origem chinesa. Em conjunto com um advogado, o irmão monta um esquema para comprar a parte de Maria por um preço abaixo do valor de mercado. O objetivo desta dupla é vender o edifício a a um hotel-casino.

As filmagens desta produção deverão começar em janeiro de 2015 e estar concluídas antes do verão.

 

 

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