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Von der Leyen saúda anúncio de Trump sobre pausa nas tarifas que fonte da Casa Branca diz abranger a UE

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma suspensão de 90 dias daquilo a que chamou de "tarifas recíprocas", exceto para a China, país a que impôs tarifas totais de 125%.

A informação foi avançada por uma fonte da Casa Branca, citada pela agência Efe. Donald Trump anunciou ontem que a sua administração iria negociar com 75 países, sem especificar quais.

A informação chegou ao final do dia, na hora de Lisboa, e ainda a tempo de causar um rally nas bolsas norte-americanas – o S&P 500, o principal índice acionista dos EUA, disparou mais de 9% na reação ao anúncio do presidente Trump: uma trégua de 90 dias nas tarifas impostas aos produtos importados para os EUA, para os países que não retaliaram. A China não estará abrangida mas a UE, que ainda não tinha aplicado as taxas aduaneiras de 25% aprovadas ontem por maiora dos Estados-membros, estará.

Ontem à tarde, Bruxelas anunciou a aprovação de contra-tarifas a vários produtos americanos, como resposta às taxas impostas por Donald Trump ao aço e ao alumínio europeu. Mas a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou desde o início da Guerra Comerical que quaisquer medidas aprovadas pela UE seriam suspensas, mostrasse a Casa Branca vontade para negociar uma “solução justa e equilibrada”.

A UE ainda propôs tarifas zero aos EUA, mas Trump recusou. Agora, com um cenário de maior equilíbrio em cima da mesa, o presidente parece estar disposto a negociar. Ou seja, uma vez que não retaliação ativa, por assim dizer, a pausa de 90 dias aplicar-se-á também à Europa.

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