No início de novembro, a Nvidia tornou-se na empresa mais valiosa do mundo, ultrapassando a Apple e atingindo o valor astronómico de 3,43 biliões de dólares em bolsa. Dias depois, a fabricante de semicondutores entrou oficialmente para o índice Dow Jones e substituiu uma das pioneiras de Silicon Valley, algo que ninguém teria previsto há alguns anos: ocupou o lugar da Intel.
A troca sinaliza a mudança tectónica que está a ocorrer no mercado mundial de chips. A indústria registou alterações dramáticas nos últimos anos, sobretudo devido à ascensão da inteligência artificial, mas também por causa dos problemas na cadeia de fornecimento originados durante a covid-19 e agravados pela guerra de sanções entre os Estados Unidos e a China.
Este ‘cocktail’ explosivo reflete-se na deterioração do poder de gigantes como a Intel, o domínio imparável de players em crescimento como a Nvidia e a expectativa de mais turbulência geopolítica nos próximos anos, com uma segunda administração Donald Trump a tomar posse a 20 de janeiro de 2025.
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