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Chinesa condenada em Nova Iorque por assassínio de antigo ativista em Tiananmen

Uma chinesa foi condenada quarta-feira em Nova Iorque a cumprir uma pena de prisão entre 25 anos e prisão perpétua pelo assassínio de um compatriota seu, advogado especializado em questões migratórias.

O assassinado, Jim Li, foi um conhecido ativista durante os protestos na Praça de Tiananmen, em Pequim, em 1989. A procuradoria do condado de Queens especificou que Jim Li, que se especializou nesta área depois de fugir da China, era um conhecido advogado de migrações, que representava quem procurasse asilo nos EUA e tinha aceitado gratuitamente o caso de Xiaoning Zhang, de 27 anos.

Contudo, quando esta admitiu que tinha mentido no pedido de asilo, ao declarar que tinha sido violada pela polícia em Pequim, o advogado abandonou o seu caso e pediu-lhe que saísse do seu escritório. A mulher reagiu de forma violenta, ao colocar as mãos à volta do pescoço de Li e procurando estrangulá-lo.

Depois da intervenção da polícia, Zhang foi retirada do local com a ordem de não regressar. Porém, três dias depois, em 14 de março de 2022, regressou com duas facas e esfaqueou o advogado no peito e pescoço. Li morreu pouco depois, em um hospital.

Em setembro, Zhang foi considerada culpada de assassínio, posse ilegal de arma, ameaça, assédio e obstrução de respiração ou circulação sanguínea.

Plataforma com Lusa

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