Segundo a DSPA e a DSAMA, o Governo tem consistentemente priorizado a proteção do ecossistema marinho e do ambiente. Considerando vários fatores, como as características naturais de Macau, localização geográfica, qualidade da água e a utilização atual das áreas marítimas, e reconhecendo que as águas de Macau servem como uma área de navegação crucial na foz do Rio das Pérolas, o Governo designou uma zona protegida nas águas a oeste de Cotai e a sul de Coloane.
Dada a utilização atual das águas territoriais de Macau e as limitações geográficas impostas pela localização da cidade no Estuário do Rio das Pérolas ocidental, a seleção de local para a ilha está sujeita a inúmeras limitações.
Para garantir a utilização científica da área marítima designada para a ilha e avaliar o impacto ambiental da construção, a DSPA contratou uma empresa de consultoria para preparar um relatório para o uso apropriado das áreas marítimas territoriais e outro para a avaliação do impacto ambiental. Estes relatórios têm de observar as ‘Orientações Técnicas para Demonstração do Uso de Áreas Marítimas’ da China, o ‘Catálogo de Gestão Categorizada para Avaliação de Impacto Ambiental de Projetos de Construção’ e as ‘Orientações Técnicas para Avaliação de Impacto Ambiental de Engenharia Marítima’, respetivamente. A análise está em curso e será formalmente submetida ao Governo Central para aprovação.
Artigo publicado no âmbito da parceria com o Macau Daily News