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São mulheres, estão em Portugal, foram vítimas de mutilação genital feminina (MGF) e a prática foi identificada quando tinham, em média, 29 anos. Só no ano passado foram detetados e reportados 223 casos da prática deste crime, elevando para 1076 o número de casos notificados numa década. Em causa está a remoção parcial ou total dos órgãos genitais externos femininos e quando as meninas são ainda muito pequenas. Excisões que são sinalizadas anos depois, “muitas vezes, quando as mulheres acabam por ter de ir ao médico por situações de maternidade e obstétricas”, como aponta a presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), Sandra Ribeiro.
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