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PS alarga distância para o PSD e Chega não pára de crescer

A crise política e a ausência de um líder não fizeram mossa ao PS. De acordo com uma sondagem da Aximage para o DN, JN e TSF, os socialistas até reforçam o primeiro lugar (32,9%) com seis pontos de vantagem sobre o PSD (26,7%), que também cresce, confirmando a ideia de que, quando há eleições no horizonte, o bloco central ganha força. Mas há um partido imune ao apelo do voto útil: o Chega volta a subir (16,2%) e já vale mais do dobro do Bloco de Esquerda (6,9%). Seguem-se a Iniciativa Liberal (5%), a CDU (3,2%), o PAN (2,9%), o Livre (2%) e o CDS (1,5%).

O resultado do PS é um paradoxo: consegue a melhor percentagem do ano (de um total de cinco sondagens) poucas semanas depois de uma investigação judicial que provocou um terramoto político que levou à demissão do governo, ao anúncio da dissolução da Assembleia da República e à marcação de eleições para 10 de março. E quando ainda decorre a luta interna para encontrar um novo líder. Em vez de afastar eleitores, a crise parece ter funcionado como uma espécie de toque a rebate. Os próximos meses dirão se o fenómeno é fugaz ou duradouro.

É importante recordar que uma sondagem não é uma previsão sobre o futuro. É um retrato do que já passou. No caso desta, o trabalho de campo decorreu entre 18 e 23 de novembro, o que significa que, depois do choque inicial da Operação Influencer, os eleitores já sabiam que o juiz de instrução criminal tinha recusado as suspeitas de corrupção e libertado todos os suspeitos. Como também já tinham ouvido António Costa acusar o Presidente da República de provocar uma “crise irresponsável” (Marcelo está em mínimos históricos na avaliação dos portugueses).

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