O presidente da República regressa, neste mês de outubro, à trajetória descendente que registou entre abril de 2022 (tinha então 46 pontos de saldo positivo) e o mesmo mês do ano passado (saldo de apenas sete pontos). Em julho passado, e no auge da confrontação com o primeiro-ministro, na sequência do “deplorável episódio” que envolveu o ministro João Galamba, recuperou parte do terreno perdido e chegou aos 26 pontos de saldo positivo (diferença entre avaliações positivas e negativas). Três meses depois, a centralidade política de Marcelo Rebelo de Sousa já não parece ser a mesma e a sua avaliação volta a cair: é certo que consegue um saldo positivo de dez pontos, mas isso corresponde ao segundo pior resultado desde o início desta série de barómetros, em julho de 2020.
O “jogo” da confiança
Outro resultado que aponta, desta vez, para uma degradação da popularidade do inquilino de Belém é o “jogo” da confiança com o primeiro-ministro. Quando se pergunta aos portugueses em quem mais confiam, Marcelo (46%) continua muito acima de Costa (18%), mas com a diferença a reduzir-se de 35 para 28 pontos.
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