As taxas de juro diretoras do Banco Central Europeu (BCE) devem chegar a um patamar máximo ainda este ano mas, em 2024, já devem começar a descer, assume o Fundo Monetário Internacional (FMI) como hipótese de base para as novas projeções económicas mundiais (outlook económico), ontem divulgadas.
Estas são previsões intercalares de verão, que só atualizam o cenário para as maiores economias. Portugal não aparece nestas contas.
O crescimento da zona euro foi revisto em alta (exceto o caso da Alemanha, onde a recessão se está a agravar), mas as perspetivas de inflação agora são piores do que se estimava há três meses, diz a instituição sediada em Washington. O processo de “desinflação” está a ser mais lento, avisou o FMI.
Pierre-Olivier Gourinchas, o economista-chefe do Fundo, disse em conferência de imprensa que “acredita” ainda ser possível acomodar um aumento dos salários reais sem cair numa espiral inflacionista, mas o risco existe e deve ser monitorizado. É o FMI a acompanhar as grandes inquietações do BCE.
Leia mais em Diário de Notícias
Este artigo está disponível em: English