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Setor hoteleiro volta a respirar

Nelson Moura

Com a maioria dos seus quartos utilizados para isolamentos médicos nos últimos três anos, o setor hoteleiro de Macau registou uma recuperação fulgurante no início deste ano

Os últimos três anos têm sido difíceis para os hotéis de Macau, com a maioria dos quartos locais usados principalmente para quarentenas na ausência de turistas.

No entanto, no primeiro mês deste ano a taxa de ocupação hoteleira em Macau alcançou 71,2 por cento, o valor mais elevado desde o início da pandemia.

A China levantou a 6 de fevereiro o fim de todas as restrições devido à pandemia de Covid-19 nas deslocações para Hong Kong e Macau, permitindo o reinício das excursões organizadas para as duas cidades.

Com o fim da política de zero casos no país, a cidade voltou às suas habituais “enchentes” de turistas.

Cerca de 1.4 milhões de turistas entraram em Macau no mês de janeiro, um aumento de 259 por cento quando comparado a dezembro de 2022. Relativamente ao período homólogo do ano passado, registou-se um crescimento de 101,3 por cento. Cerca de 97,8 por cento destes visitantes vieram do interior da China.

Número de quartos aumenta e preços disparam

No fim de janeiro, haviam cerca de 38 mil quartos disponíveis nos 125 hotéis licenciados em Macau. 

O número de quartos na cidade não parou de aumentar durante a pandemia, passando de 35.132 em janeiro de 2020, para 38.737 em janeiro de 2021. No início de 2022 Macau já oferecia 38.900 quartos. No entanto, este número caiu para 38.000 quartos de hóspedes em janeiro deste ano, devido à redução da oferta nos hotéis de 5 estrelas.

O preço médio de um quarto em Macau fixou-se nas 1.181 patacas em janeiro, mais 41,8 por cento do que no mesmo mês de 2022.

Durante o mesmo período, o preço médio de um quarto num hotel de cinco estrelas aumentou 38,7 por cento, para 1.371 patacas, com o preço de quartos de hotéis de quarto estrelas a aumentar 81 por cento, para 806 patacas.

O pior ano para os hotéis do território foi 2020, no início da pandemia, com uma taxa de ocupação de 28,6 por cento, devido às restrições de viagem impostas no país. Este valor tinha apenas recuperado levemente no fim de 2022 (38,4 por cento).

Tempo médio de permanência

Em janeiro, o número de visitantes que pernoitou na cidade atingiu os 816.199 com 581.549 visitantes a entrar e sair da cidade no mesmo dia. 

Estes dois indicadores registaram um aumento anual de 234,5 por cento e 29,1 por cento, respetivamente.

O período médio de permanência dos visitantes foi de 1,6 dias, mais 0,3 dias, em termos anuais, informou a DSEC, salientando que o período médio de permanência dos excursionistas (0,3 dias) aumentou 0,2 dias e que o dos turistas (2,6 dias) baixou 0,8 dias.

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