A atriz e ativista nativa americana Sacheen Littlefeather, vaiada por uns e aplaudida por outros em 1973, quando recusou um Óscar em nome do ator Marlon Brando, morreu aos 75 anos de idade, foi anunciado no domingo.
Em agosto deste ano, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas norte-americana, que atribui os Óscar, realizou uma cerimónia no novo museu, em Los Angeles, na costa oeste dos Estados Unidos, de homenagem a Littlefeather e, durante a qual, pediu desculpa publicamente pelo tratamento dado à atriz há quase 50 anos.
Numa mensagem, publicada na rede social Twitter, sobre a morte da atriz, a Academia citou Littlefeather: “Quando eu tiver partido, lembra-te sempre que sempre que ao defenderes a tua verdade, manterás viva a minha voz e as vozes das nossas nações e povos”.
Littlefeather, que era apache e yaqui, foi vaiada nos prémios da Academia de 1973, na primeira cerimónia a ser transmitida em direto para todo o mundo, quando explicou, em nome de Marlon Brando, por que razão o ator recusava aceitar o Óscar de melhor ator em “O Padrinho”.
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