Observadores ocidentais mostraram-se surpreendidos, na passada terça-feira, pelo facto de nenhum país de maioria muçulmana no Conselho de Direitos Humanos da ONU ter feito qualquer menção ao relatório sobre os uighures em Xinjiang. Reino Unido, EUA e União Europeia manifestaram a sua preocupação por este facto
Já a delegação chinesa – que é um dos actuais 47 membros do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas – reiterou as críticas ao relatório, alegando que foi baseado em “informações falsas e conclusões erradas”.
“É mais um exemplo de como os instrumentos de Direitos Humanos são utilizados pelos países ocidentais”, afirmou a delegação chinesa, que qualificou de “inaceitável” que o Alto Comissariado liderado por Bachelet até 31 de Agosto tivesse procurado, por um lado, a cooperação com Pequim e, por outro lado, o “confronto deliberado”.
Leia mais em Hoje Macau
Este artigo está disponível em: English