A taxa de excesso de mortalidade registada em Portugal em junho é, de forma destacada, a mais elevada entre os 27 Estados-membros, à frente de Espanha e Estónia.
Portugal voltou a registar em junho o maior excesso de mortalidade na União Europeia (UE), com uma taxa de 23,9%, quase quatro vezes mais alta do que a média comunitária, que é de 6,2%, revela hoje o Eurostat.
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Os dados publicados esta quarta-feira pelo gabinete oficial de estatísticas da UE revelam que, enquanto no conjunto da UE, o excesso de mortalidade – a percentagem de mortes adicionais em comparação com a média mensal de óbitos no período entre 2016-2019 – prossegue uma tendência decrescente, tendo recuado de 11,2% em abril para 7% em maio e para 6,2% em junho, em Portugal aumentou pelo quinto mês consecutivo.
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A taxa de excesso de mortalidade de 23,9% registada em Portugal em junho – que compara com 19,2% em maio – é, de forma destacada, a mais elevada entre os 27 Estados-membros, à frente de Espanha (16,7%) e Estónia (16,2%).