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“Objetivo é construir uma estação espacial comercial”

Década e meia depois da última ida ao espaço como elemento da NASA, Mike López-Alegría regressou à Estação Espacial Internacional em abril, agora ao serviço de uma empresa, a Axiom Space

Aconversa com Mike López-Alegría é no Teatro Micaelense, em Ponta Delgada, este ano palco da GlexSummit e, claro, o antigo astronauta da NASA, filho de um espanhol e de uma americana, já sabe que o seu recente regresso ao espaço, numa nave privada, é o tema incontornável. Conheci o hispano-americano (nasceu em Madrid em 1958, mas cresceu na Califórnia) no ano passado, quando a edição da GlexSummit teve Lisboa como sede principal. Já se falava então dos planos da Axiom, a empresa onde é um dos líderes, de fazer um voo espacial. Então, numa entrevista ao DN, López-Alegría falou sobre essa aventura futura, mas também dos quatro voos ao serviço dos Estados Unidos e do recorde do americano que mais passeios espaciais fez. “Estamos tão ocupados que não temos tempo de apreciar a vista”, foi o título dessa entrevista. Em abril de 2022, quando o foguetão da missão Axiom-1 se tornou a primeira nave com tripulação 100% de astronautas privados a acoplar na Estação Espacial Internacional (EEI), o trabalho foi também muito, até porque López-Alegría chefiava três companheiros que se estreavam no espaço e confiavam na sua veterania. Foram 17 dias lá em cima, certamente com vista deslumbrante, mas todos ocupados a fazer muita investigação científica, garante.

Esteve no espaço em abril, 17 dias. Quando tinha sido a última vez antes dessa, ainda na NASA?
Há 15 anos, em 2006-2007.

Quais foram as diferenças que encontrou, para lá de ser agora um astronauta privado e na época pertencer à agência espacial americana? A nível tecnológico há também grandes diferenças?
Em primeiro lugar, a maneira como lá cheguei, fui num Dragon da SpaceX, um veículo completamente novo, com uma tecnologia muito moderna, e a última vez tinha sido numa nave Soyuz com uma tecnologia dos anos 1960, por isso foi muito diferente. A própria Estação Espacial Internacional é maior e diria que mais complexa, com muita investigação a acontecer e sempre com muita coisa a acontecer, mas, ao mesmo tempo, a sensação que tive na EEI foi muito, muito semelhante à que tinha tido quando lá estive antes. Os cheiros e as sensações foram muito parecidos.

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