A chegada da pandemia fez correr tinta sobre o salto para o teletrabalho e novos modos de organização nas empresas, mas a anunciada revolução não se concretizou, com a atividade remota a recuar em toda a linha um pouco por toda a União Europeia. Em Portugal, dois em cada três trabalhadores com funções executáveis a partir de casa estavam já nesta primavera de regresso ao escritório, sem qualquer opção sequer por soluções híbridas de teletrabalho. Só um em cada três realiza o potencial prometido.
As conclusões são da Eurofound, a Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho, que divulga esta quinta-feira os resultados do último inquérito às condições de vida e de trabalho nos 27, já na sua quinta ronda sob impacto da Covid-19, tendo até aqui recolhido respostas de 200 mil cidadãos europeus.
“A pandemia parece não ter espoletado a desejada e esperada revolução de trabalho a partir de casa, pelo menos não entre os respondentes do inquérito eletrónico, muitos dos quais estão novamente a trabalhar exclusivamente a partir das instalações do empregador”, concluem os autores.
Leia mais em Dinheiro Vivo