A secretária de Estado das Pescas, Esperança da Costa, que procedeu a explicações, durante a apresentação da estratégia no Stand de Angola, disse que o documento está sustentado por uma base científica e tecnológica, e vai afirmar “o país como uma referência marítima no quadro geoestratégico”.
“A Estratégia Nacional do Mar assume uma visão holística integrada das grandes opções e objectivos das políticas nacionais a médio e longo prazo, no horizonte da década 2021-2030”, referiu. A secretária de Estado das Pescas salientou que o documento define objectivos e metas a consubstanciar num plano de acção em concordância com as acções estratégicas do Estado. “A Estratégia é uma aposta no fomento e diversificação da economia marítima, com uma visão integrada”, frisou.
Ressaltou que o mundo reconhece, hoje, a crescente importância vital dos oceanos para os seres vivos, para a sobrevivência da humanidade. Por essa razão, destacou, os Estados e os decisores ganharam consciência e valor do potencial económico dos oceanos, bem como da sua vulnerabilidade à acção humana. Esperança da Costa acrescentou que “os oceanos são reconhecidos como provedores de alimentos para cerca de 3 milhões de pessoas, reguladores do clima, fonte de oxigénio, de trocas comerciais, mas, apesar disso, enfrentam, ainda, grandes ameaças”.
A apresentação da estratégia de Angola teve lugar no âmbito da II Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos, que arrancou no dia 27 de Julho, em Lisboa, Portugal. O evento, que termina hoje, prevê a adopção de uma declaração de compromisso sobre as acções de protecção dos oceanos e mares a ser assumida pelos Chefes de Estado, de Governo e por representantes de alto nível dos 193 Estados-membros da organização.
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