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Portugal abre de 1.600 vagas para colocação de médicos recém-especialistas

Lusa

A ministra da Saúde anunciou ontem a abertura de cerca de 1.600 vagas para colocação de médicos recém-especialistas, das quais 50 na especialidade de ginecologia/obstetrícia

“Está prevista durante o dia de hoje a publicação de um despacho que determina a abertura de cerca de 1.600 vagas para recém-especialistas”, no âmbito do concurso de colocação da primeira época de 2022, adiantou Marta Temido.

A ministra falava em conferência de imprensa no Ministério da Saúde, em Lisboa, que serviu para apresentar as medidas do Governo na sequência do encerramento de urgências de ginecologia e obstetrícia de hospitais de vários pontos do país nos últimos dias, por dificuldades em assegurar escalas de médicos.

Segundo Marta Temido, o despacho determina um total 1.182 vagas na área hospitalar, das quais 50 em ginecologia/obstetrícia, 432 vagas na área de medicina geral e familiar e 25 na área da saúde pública.

De acordo com a governante, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) forma cerca de 25 especialistas em ginecologia e obstetrícia, mas o Governo abre um número superior de vagas nesta especialidade, tendo em conta que pretende “contratar todos os médicos que queiram trabalhar no SNS”.

As vagas que serão publicadas hoje permitirão, de acordo com Marta Temido, a “solução de alguns problemas” ao nível dos médicos do SNS, mas também o “início de projetos profissionais que sejam interessantes para quem os integra e úteis para o país”.

A ministra da saúde garantiu ainda que o Governo está “empenhado” em contrariar o “fenómeno da dependência” das unidades do SNS das empresas prestadoras de serviços na área médica, alegando que essa é “uma entorse que tem de ser corrigida”.

Segundo o último relatório do Conselho das Finanças Públicas sobre a evolução do desempenho do SNS, em 2021 foram contratadas mais de 4,9 milhões de horas a prestadores de serviços externos (médicos, na sua grande maioria), representando uma despesa de 142,1 milhões de euros.

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