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Países lusófonos devem aprofundar relações com Pequim

O presidente do Observatório da China defendeu ontem que os países de língua portuguesa devem aprofundar o seu relacionamento com a China, rejeitando a ideia de que Pequim deixe os países em que investe presos à dívida

Países lusófonos devem aprofundar as relações com Pequim. Numa conferência sobre a China que decorre no Centro Científico e Cultural de Macau, em Lisboa, Rui Lourido disse que os investimentos chineses criaram “mais de 4,5 milhões de empregos em África”, mas que Pequim “não impõe a sua visão política (…) como fazem os Estados Unidos e a União Europeia”.

Na sua intervenção, o investigador defendeu a necessidade de “desmistificar” o que considera ser “a campanha, a retórica anti-China que tem assoberbado” os ‘media’.

Sublinhou que, desde a sua entrada na Organização Mundial do Comércio, a China contribui com cerca de 30% do crescimento mundial e assinalou que o mundo estaria em recessão, não fosse o actual desenvolvimento da China.

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O investigador defendeu que todos os países lusófonos têm relações privilegiadas com Pequim, lembrando que entre 2014 e 2021 todos eles fizeram acordos económicos significativos com a China, alguns deles, como Portugal, parcerias estratégicas.

Para o responsável, os Estados lusófonos “devem aproveitar o desenvolvimento económico da China para a sua autonomia no contexto de África e, porque não, no contexto europeu”.

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