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Pandemia desafia sistemas de saúde dos países da CPLP

Edivaldo Cristóvão e Edna Mussalo

A pandemia da Covid-19, que assola os países da CPLP desde há sensivelmente dois anos, constitui um desafio para os respectivos sistemas de saúde e constrangimento à implementação da grande maioria das acções planificadas para esse período, tanto ao nível interno, quanto ao nível da dinamização da cooperação entre os Estados-Membros

A constatação é da ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, feita sexta-feira,   durante a VI reunião dos Estados-Membros, que terminou no mesmo dia, em Luanda. Nas vestes de presidente do Grupo dos Ministros da Saúde da CPLP, a governante angolana referiu que a VI reunião aconteceu num momento em que se torna relevante retomar os níveis de cooperação ambicionados, com a forte esperança de se construir um futuro mais risonho para os respectivos povos, permanentemente guiados pelos princípios, compromissos e valores vertidos na Declaração Constitutiva da organização.

A ministra destacou que Angola sente-se honrada por acolher este importante evento de saúde, que muito engrandece, esperando que as condições reunidas estiveram à altura dos sentimentos de fraternidade, amizade e solidariedade que unem os povos da comunidade.

Referiu que o encontro aconteceu numa altura em que o mundo e, particularmente, os países da CPLP ainda se debatem com a pandemia da Covid-19, que continua a afectar seriamente as famílias, as sociedades e as economias, animados, no entanto, pela esperança de recuperar rapidamente e poder vencer os desafios que se impõem às sociedades.

Em termos de saúde pública, disse, a Covid-19 provocou um cenário de emergência sem precedentes, afectando a vida, os meios de subsistência e os sistemas de saúde da maioria dos países do mundo e, em particular, dos países que integram a CPLP.

A pandemia da Covid-19, prosseguiu, apesar de ter provocado efeitos desastrosos na economia e na saúde, constituiu-se como uma oportunidade para a melhoria das infra-estruturas físicas, o aumento dos recursos humanos capacitados, o reforço do papel dos Institutos Nacionais de Saúde Pública, a vigilância epidemiológica e a educação em saúde.

“Ficou claro que a Pandemia da Covid-19 mostrou-nos, também, que devemos fortalecer-nos mutuamente, para respondermos com eficácia e eficiência às emergências de saúde pública e catástrofes naturais, que têm assolado todos os nossos Estados-Membros”, disse.

Ainda neste sentido, reconheceu a capacitação de recursos humanos e a investigação como pontos estratégicos para a gestão da resposta adequada dos sistemas à segurança sanitária global.

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