A guerra na Ucrânia entra em sua segunda semana deixando um rastro de destruição das cidades portuárias de Mariupol e Kherson, ao sul, à capital Kiev, ao norte. Além de bombardeios diários dos russos, os combates deixam tanques em chamas pelo caminho, infraestruturas desabilitadas pelos próprios ucranianos, na tentativa de retardar o avanço dos invasores, e mortes, como comprovam as imagens
Do lado ucraniano, de acordo com o governo, elas já passam de 2.000, e a Rússia admitiu 498 até esta quarta-feira (2), embora ainda não seja possível confirmar nenhuma das informações de forma independente. Com o país em guerra civil desde 2014, mas concentrada na porção leste do país, agora os ucranianos veem grandes e pequenas cidades repletas de destroços.
Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, fica a 450 km de Kiev. O centro foi atingido por mísseis na terça (1º), dia em que o saldo registrado pelo governo ucraniano foi de 10 pessoas mortas e 35 feridas.
Mísseis Grad e de cruzeiro atingiram áreas residenciais e o prédio do governo de Kharkiv. Oleg Sinegubov, governante da região, classificou os ataques como crime de guerra contra a população civil e genocídio.
Foguetes em Kharkiv também destruíram prédios da Universidade Nacional de Karazin. No segundo dia de combates na cidade, o sétimo da guerra, o número de mortos tinha subido para 21, além de 112 feridos, segundo autoridades ucranianas —número que também não pôde ser checado de maneira independente.
Leia mais em Folha de S. Paulo
