Maurício Leal, 47 anos, morreu em novembro: o seu corpo foi achado em casa, na cama, deitado ao lado da mãe e a mãe também estava morta. Um bilhete escrito à mão apontava: ele matou a mãe e a seguir suicidou-se. Mas depois, o irmão do cabeleireiro foi preso, acusado e já confessou: foi ele, Jhonier, irmão mais velho invejoso, que os matou. Mas esta novela de crime não fica por aqui.
Magro, de pele clara, madeixas loiras no cabelo, bonito e solteiro, Maurício Leal estava no pico da popularidade: o seu salão de estilismo capilar, na zona chique de Bogotá, capital da Colômbia, vivia em frenesim e não era fácil agendar uma sessão com ele — aparecer na sua página de Instagram, inundada de fotos cintilantes de rainhas da beleza com cabelos de ondas sumptuosas, apresentadoras de TV e celebridades locais, era um sinal de status.
E Maurício, luminoso e sempre sorridente, continuava a somar: ia assinar contrato com os produtores do concurso Miss Universo e com a marca de lingerie de luxo Victoria”s Secret. Tudo corria às mil maravilhas, a radiar, e as contas no banco do mago das tesouras engrossavam e ultrapassavam o meio milhão de dólares.
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