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Intervenientes gostariam que a F4 continuasse no programa

Sérgio Fonseca

Com uma grelha de partida reduzida e uma competitividade aquém do desejado, a corrida de Fórmula 4 do Grande Prémio de Macau voltou a não convencer. Contudo, alguns dos intervenientes acreditam que esta corrida deveria ser mantida no programa, mesmo quando acontecer o regresso há muito esperado da Fórmula 3

Os intervenientes gostariam que a F4 continuasse no programa. Charles Leong Hon Chio, o vencedor das duas corridas de Fórmula 4 no Circuito da Guia e que está a considerar investir mais tempo e esforço no agenciamento de jovens pilotos locais nos próximos anos, acredita que o primeiro degrau da pirâmide de monolugares da FIA “merece mesmo assim estar no Grande Prémio. Até pode ser como corrida de suporte”.

Tal como aconteceu no passado com a Fórmula Campus, Fórmula Renault, Fórmula BMW e Fórmula Master Series, o piloto de 20 anos vê a categoria de Fórmula 4 com potencial para “dar mais oportunidades aos jovens pilotos locais e estrangeiros para aprenderem a pista”, pois este é um circuito impossível de treinar presencialmente com antecedência. Esta seria uma forma para os pilotos “se prepararem para o próximo passo no Grande Prémio, a Fórmula 3”.

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Andy Chang Wing Chung, o segundo classificado nas duas visitas do Campeonato Chinês de Fórmula 4 ao Circuito da Guia, partilha da mesma opinião do seu compatriota. “Na minha opinião, acho que podem manter a corrida de Fórmula 4. Qualquer piloto, independentemente da proveniência, pode assim guiar neste circuito antes de entrar no campeonato de Fórmula 3 da FIA”, diz o piloto de 25 da RAEM que chegou a fazer duas temporadas na Europa.

“Para os jovens locais esta é uma possibilidade para conduzirem um monolugar no Grande Prémio, pois a Fórmula 3 é muito cara e obriga a competir na Europa. Na verdade, se quiseres correr de Fórmula 3 tens que viver na Europa para treinares e testares.”

Como um dos participantes foi chumbado nas verificações administrativas, a prova deste ano reuniu apenas dezasseis concorrentes. Desde a 27.ª edição do Grande Prémio, em 1980, que não havia uma grelha de partida tão reduzida. Para agravar, a competitividade do pelotão esteve a anos luz do desejado, com a diferença na qualificação entre a melhor volta do primeiro, Charles Leong, e a do último, James Wong, a ser de uns monstruosos vinte e dois segundos.

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