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Washington quer reforçar posição militar contra China e Rússia

AFP

Os EUA pretendem reforçar a presença militar frente à China e à Rússia, ao mesmo tempo que mantém dissuasão eficaz frente ao Irão e grupos jihadistas do Oriente Médio, informou ontem o Pentágono

“Estudamos atualmente (…) iniciativas com nossos aliados e sócios para reforçar nossa dissuasão confiável frente à Rússia”, informou a funcionária, anunciando a conclusão de um relatório do ministério da Defesa americano sobre a nova postura militar dos Estados Unidos no mundo.

No entanto, visto que este informe foi classificado como segredo de defesa, a agente não deu detalhes sobre como os Estados Unidos poderiam reforçar seu dispositivo militar buscando as ambições territoriais de Moscovo ou de Pequim.

Estão sendo debatidos os ajustes na mobilização militar americana na Europa e na região indo-pacífica, “mas este primeiro ano de administração não é momento para desenvolver maiores mudanças na nossa postura”, destacou.

A funcionária lembrou que o Pentágono já tinha anunciado investimentos para modernizar a base naval americana na Ilha de Guam, no Pacífico ocidental, e de reforçar sua presença na Austrália, onde 2.500 soldados da infantaria da Marinha eram deslocados anualmente por revezamento de várias centenas para exercícios.

“Estudamos atualmente uma série de iniciativas com nossos aliados e parceiros e as verão materializadas no curso dos próximos dois ou três anos”, previu. 

Na Europa, o presidente americano, Joe Biden, se retratou da decisão de limitar a 2.500 os efetivos militares americanos deslocados na Alemanha e reafirmou o compromisso dos Estados Unidos com a Otan, que seu antecessor, Donald Trump, pôs em xeque.

Com a retirada do Afeganistão e o envio aos Estados Unidos das baterias antimísseis Patriot que foram deslocadas na Arábia Saudita após os lançamentos de mísseis em campos de petróleo atribuídos a grupos pró-iranianos, a postura militar americana no Oriente Médio parece ter diminuído.

No Iraque, Washington concluiu neste verão um acordo com o governo iraquiano, que prevê a saída até o fim do ano de todas as “forças de combate”, embora 2.500 militares americanos vão permanecer ali.

“Nosso compromisso é continuar apoiando a coalizão contra o (grupo) Estado Islâmico”, destacou a encarregada.

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