Secretário de Estado obteve resultados mistos na tentativa de enfrentar um segundo dia de duras interrogações no Congresso, desta vez na Comissão de Relações Exteriores do Senado.
O secretário de Estado Antony Blinken procurou esta quarta-feira limitar críticas à retirada militar do Afeganistão, divulgando estimativas dos serviços secretos a avisarem que a Al-Qaeda poderá voltar a usar o solo afegão para planear ataques aos EUA.
Antóny Blinken obteve resultados mistos na tentativa de enfrentar um segundo dia de duras interrogações no Congresso, desta vez na Comissão de Relações Exteriores do Senado.
Um dia antes, perante a Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes, o secretário de Estado norte-americano foi atacado por congressistas democratas e republicanos por causa da preparação e tratamento da retirada militar do Afeganistão por parte da administração de Joe Biden.
Mesmo os congressistas simpatizantes com a decisão do Presidente norte-americano, Joe Biden, de pôr fim à guerra mais longa da América, ao retirarem-se do Afeganistão após 20 anos, expressaram desilusão e preocupação com o grande número de norte-americanos, residentes legais, e afegãos em risco deixados para trás na retirada caótica e precipitada de Cabul.
E, como Blinken testemunhou apenas três dias após o 20º aniversário do 11 de setembro de 2001 – ataques terroristas que levaram à invasão dos EUA do Afeganistão -, os serviços secretos apresentaram uma avaliação sombria de que a Al-Qaeda poderia começar a usar o território afegão para ameaçar a América dentro de um a dois anos, refere a Associated Press (AP).
“A execução da retirada dos EUA foi clara e fatalmente falhada”, disse o presidente da comissão, o senador Bob Menendez, que tem apoiado geralmente a política externa de Biden, mas que tem posto em causa vários dos seus aspetos, incluindo o Afeganistão.
Bob Menendez disse que a comissão espera receber uma explicação completa das decisões da administração Biden sobre o Afeganistão desde que entrou em funções em janeiro passado”, sublinhando que “tem de haver responsabilidade.”
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