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As máscaras caem, mas as marcas ficam

Sofia Esteves

O uso continuo das máscaras faciais foi, para alguns, sinónimo de doença de pele: a “Acne Maskne”. A partir do dia 12 de setembro o uso da máscara, na rua, deixa de ser obrigatório, mas e quem ficou com a pele marcada, o que pode fazer e como vai lidar com esse problema?

A “Acne Maskne” pode ser algo muito desagradável e que causa grande transtorno. Uma realidade que voltou a fazer parte do dia a dia de algumas pessoas aquando do uso da máscara de proteção contra a covid-19.

se a obrigatoriedade de uso no exterior vai cair já na próxima segunda-feira, 12 de setembro, para os portugueses, tal não se aplica a todos: para os que ficaram com sequelas ainda não atingem a libertação na próxima semana. Terão de lidar com os efeitos provocados pelas medidas de proteção à covid-19 ainda por muito tempo.

É nessa situação que se encontra Ana Costa, de 25 anos, que se sentiu a regressar à adolescência em plena pandemia. “O meu caso foi muito severo e ainda continuo em tratamento. Desde que comecei a utilizar a máscara com mais frequência, tinha dias que estava quase oito horas com ela. Em janeiro, surgiu-me acne espalhado pelo rosto, mais especificamente na zona onde a máscara assentava”, adiantou. “Foi muito complicado, porque fiquei com o rosto muito degradado, tive um período em que não conseguia sair de casa sem pôr maquilhagem, era simplesmente impensável, tinha que esconder a pele. Foi um golpe duro na minha autoestima”, confessou.

Ana referiu ainda que este não foi um processo fácil e que teve consequências. “Nem durante a adolescência tive tanta acne, fiquei bastante mal.

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