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Terceira dose em Portugal? “Antes, é preciso vacinar toda a população”

O bastonário dos Médicos e o presidente da Associação Portuguesa de Médicos de Saúde Pública (APMSP) concordam que reforço na vacinação poderá ser inevitável, mas dizem ser preciso mais evidência científica e proteger todas as pessoas com as duas doses.

Há países, como a Hungria, Turquia, Israel, Rússia e Republica Dominicana, que já avançaram com a terceira dose para a população mais idosa, vulnerável e profissionais de saúde. Outros, como a Alemanha e a França, já anunciaram que vão avançar em breve, apesar de a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter solicitado aos países mais ricos que não o façam e que disponibilizem essas vacinas para os países mais pobres.

Em Portugal, o bastonário dos médicos e o presidente da Associação Portuguesa de Médicos de Saúde Pública (APMSP), apesar de aceitarem que a terceira dose deverá ser inevitável, defendem que, “neste momento, é preciso vacinar primeiro toda a população com as duas doses”. O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, na sexta-feira passada, questionado pelos jornalistas sobre a necessidade de uma terceira dose para as populações mais suscetíveis, confirmou que a questão ainda não está em cima da mesa. “Não devemos abrir expectativas em relação a algo que ainda não está sobre a mesa. Precisamos de robustez científica, precisamos de dados devidamente consolidados e só depois podemos ouvir os nossos organismos técnicos, nomeadamente, a Direção-Geral da Saúde (DGS) e depois, em conformidade com as decisões tomadas com o órgão técnico, podermos planear e atuar”, disse António Lacerda Sales.

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