O presidente do Colégio da Especialidade de Pediatria, da Ordem dos Médicos, considera que, atualmente, “não é uma emergência vacinar as crianças”, porque “a população que está em maior risco é a população adulta”.
As vantagens de vacinar crianças contra a covid-19 ainda estão por apurar, dividindo os especialistas entre a prudência e a confiança, que se unem na expectativa de uma recomendação das autoridades de saúde sobre a matéria.
Em declarações à Lusa, Jorge Amil Dias, presidente do Colégio da Especialidade de Pediatria, da Ordem dos Médicos, considera que, atualmente, “não é uma emergência vacinar as crianças”, porque “a população que está em maior risco é a população adulta”. E, portanto, aconselha “prudência” antes de se recomendar a vacinação universal.
O colégio reclama “evidência sólida” que garanta “que as vacinas são eficazes” e “inteiramente seguras”. Foi isso que deixou expresso o seu representante no grupo de trabalho que já entregou um “documento provisório” para “avaliação e aprovação” das autoridades competentes, no qual verteu as “preocupações” do colégio, “que devem ser consideradas e ponderadas na recomendação que a Direção-Geral da Saúde [DGS] vier a fazer” sobre o assunto.
“Desconhecemos se vai ser aprovado no formato em que está e quando. Mas seguramente que a DGS tem em atenção a urgência de tomar posições claras sobre estes assuntos”, acredita o especialista.
Leia mais em Diário de Notícias