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“As medidas deviam ser equilibradas. Fez-se muita coisa para português ver”

O representante da indústria alimentar antecipa um ano de recessão, recomenda alterações fiscais para dar competitividade ao setor e pede injeções de liquidez para salvar empresas

A indústria agroalimentar reúne 11 mil empresas e 115 mil postos de trabalho diretos, mais 500 mil indiretos. É um dos setores que não param com a chegada da pandemia. Ainda assim, Jorge Henriques, presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA) antecipa um ano difícil.

O setor teve volume de negócios de 17 mil milhões em 2019 e viu as exportações crescerem. O que aconteceu no ano passado? Já tem números?
Até 2019, o setor veio registando crescimento, quer no mercado doméstico, quer na exportação. E na exportação, como setor tradicional, conseguiu afirmar-se na última década, tendo crescido 56% em volume e conseguindo colocar-se no patamar dos 5 mil milhões de euros, ultrapassando e consolidando nos dois últimos anos. Naturalmente que 2020 trouxe um desafio que era inimaginável nos primeiros dois meses. É ideia generalizada que este setor resistiu à crise e continuou a crescer, mas foi bastante assimétrico. Temos subsetores com volumes de crescimento nos primeiros tempos da pandemia – nomeadamente com a corrida inusitada aos pontos de venda -, mas depois estabilizou.

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