Os homens lideram homens e mulheres. As mulheres são sempre subordinadas dentro da Igreja. Maria João Sande Lemos, ativista pela igualdade de género, garante que há funções vedadas ao sexo feminino e que o papa Francisco não reverteu a falta de representatividade no Vaticano. Ouvida no programa Botequim, a ativista deixa ainda críticas ao celibato obrigatório.
Maria João Sande Lemos é uma das fundadoras portuguesas do Movimento “Nós Somos Igreja”. Reivindica há vários anos a defesa dos direitos das mulheres na Igreja, ou, como gosta de dizer “os direitos humanos”. Em entrevista à TSF, no programa Botequim, responde, sem dúvidas nem reservas: “Sinto-me discriminadíssima, não eu pessoalmente, mas como mulher, pela Igreja Católica.”
“Somos batizadas, não temos acesso ao sacerdócio. Eu pessoalmente também sou discriminada. Eu não quero, nunca quis, nem ser freira. Se tivesse acesso ao sacerdócio, não queria; não é uma profissão nem uma vida que me interessasse. Eu, fazendo parte integrante da Humanidade feminina, sou discriminada – é evidente – pela hierarquia católica, que infelizmente é misógina, na sua grande maioria.”
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