O primeiro-ministro, Mark Rutte, anunciou o confinamento de cinco semanas num discurso interrompido por assobios e gritos de manifestantes que protestavam contra as restrições, que entram em vigor a partir de terça-feira.
As creches e as escolas dos Países Baixos, bem como todas as atividades consideradas não essenciais, vão encerrar até 19 de janeiro para tentar conter as infeções pelo novo coronavírus, anunciou esta segunda-feira o primeiro-ministro, Mark Rutte.
O chefe de Governo confirmou o confinamento de cinco semanas num discurso interrompido com assobios e gritos, durante um protesto contra as restrições, em frente ao seu gabinete, em Haia, capital administrativa do país.
“Não estamos a lidar com uma simples gripe, como pensam as pessoas que estão atrás de nós”, disse, referindo-se aos manifestantes.
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Na semana entre 2 e 8 de dezembro, o número de infeções confirmadas pelo novo coronavírus fixou-se acima de 43 mil, segundo a informação divulgada pelo Instituto Nacional para a Saúde Pública e Ambiente dos Países Baixos.
À exceção de supermercados, mercearias e farmácias, todos os estabelecimentos vão encerrar a partir de terça-feira, incluindo museus, cinemas, salas de espetáculos e jardins zoológicos.
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