Pouco mais de um mês antes da posse do novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a tensão económica e política entre Washington e a China voltou a subir.
A primeira delas foi a revelação do chefe de contraespionagem da Inteligência Nacional, William Evanina, durante um evento no Aspen Institute, de que Pequim intensificou os esforços para influenciar na próxima administração na Casa Branca, que terá o democrata como presidente.
Segundo o representante, o governo chinês “tentou se intrometer” tanto na busca do país por uma vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2 como nas eleições de 3 de novembro.
“Nós vimos também um aumento, que já estava planejado e tínhamos previsto, de campanhas de influência da China agora endereçadas para a administração Biden”, pontuou.
Completando Evanina, o chefe da divisão de Segurança Nacional do Departamento de Justiça, John Demers, informou que centenas de pesquisadores chineses com ligações com as Forças Armadas da China foram identificados pelo FBI no último verão no hemisfério norte. Para o líder, as prisões feitas há alguns meses “eram só a ponta do iceberg”, considerando que depois das investigações, “mais de mil pesquisadores chineses deixaram seu país”.
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