Terrorista de Viena agiu sozinho. Áustria podia ter evitado atentado?

A Áustria foi avisada pela Eslováquia de que o terrorista tentou comprar munições. França quer reforçar o controlo de fronteiras
O governo austríaco concluiu que o terrorista que matou quatro pessoas na noite da última segunda-feira (2) em Viena agiu sozinho. O número de feridos também foi atualizado para 27. Nenhum corre risco de morrer.
A hipótese de mais de um agressor era ivestigada porque houve tiroteios em seis locais do centro da cidade, mas foi eliminada pela análise de milhares de vídeos enviados por testemunhas e de câmeras nas ruas.
Os investigadores agora tentam apurar se o terrorista —o austríaco de origem macedônia Kujtim Fejzulai, 20, morto durante o ataque— fazia parte de uma rede mais ampla. Desde terça-feira, 15 pessoas foram detidas na Áustria e 2 na Suíça. Oito delas têm ficha criminal e 4 foram condenadas por terrorismo.
Fejzulai havia sido condenado por tentar se juntar ao Estado Islâmico em 2018, e saiu da prisão em liberdade condicional no final de 2019. O grupo terrorista islâmico reivindicou a autoria dos assassinatos, mostrando vídeos de Fejzulai, mas o governo austríaco ainda não confirmou a autenticidade das declarações.
Uma comissão de investigação independente foi aberta nesta quarta (4) para examinar se o atentado terrorista poderia ter sido evitado, já que a Áustria foi alertada em julho pela Eslováquia de que Fejzulai tentou comprar munição para rifles automáticos.
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