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Hospitais KIWI: O futuro da medicina

Guilherme Rego

Henrique Martins, médico e professor universitário, aborda no seu artigo o tema dos hospitais do futuro – Hospitais KIWI – considerando várias iniciativas e esforços que têm sido implementados nas infraestruturas de saúde para diminuir a percentagem de erro humano e recuperar a confiança dos pacientes no sistema.

O assunto tem uma relevância ímpar, tendo em conta a pandemia global que vivemos, a Covid-19. Relativamente ao que o futuro nos oferece, Henrique Martins não tem dúvidas sobre a necessidade de reforma no sistema de saúde. Tem de haver maior Conhecimento, Inteligência, Sabedoria e Interoperacionalidade. Como tal, de forma resumida, aborda a integração destas quatro componentes num estudo que incide sobre os Hospitais KIWI (Knowledgeable, Intelligent, Wisdom and Interoperable).

Henrique acredita que o caminho a seguir passa por uma forte relação entre a prática humana e a utilização adequada das tecnologias que estão hoje à nossa disposição. “Tem de haver foco na qualidade e no evitar do erro, para melhorar e voltar a ter a confiança dos cidadãos”, refere no seu artigo. Mas para que tal aconteça, é necessário uma simbiose que ainda tem um longo percurso pela frente. “A sabedoria deixou de ser apenas humana e tem de se encontrar um balanço entre as incríveis possibilidades tecnológicas que contornam os limites éticos, humanidade e dignidade. A versatilidade de sistemas de informação e a necessidade de conectar e interconectar organizações e processos lembram os hospitais de que não são uma multitude de departamentos  “pequenos e várias vezes dividos”, mas sim um ecossistema regional, nacional e agora, mais do que nunca, global”, refere.

Na base de tudo está o Conhecimento. As infraestuturas de saúde devem continuar a procurar “profissionais altamente qualificados na ciência e tecnologia, combinando com o conhecimento prático”.

Relativamente à Inteligência, passa por inclusão da IA (Inteligência Artificial) em procedimentos básicos, tendo já modelos de sucesso no mercado como o Robô Da Vinci. A gestão hospital inteligente também deve ser uma ambição.

A Sabedoria “é uma prerrogativa humana”, afirma o professor universitário. No fundo, a confiança e ética são necessárias nos alicerces mais profundos do sistema de saúde. Tem de se reforçar essa mentalidade nos profissionais de saúde para reduzir o potencial erro.

Interoperacionalidade é um conceito mais complicado. É um termo normalmente associado a Tecnologias de Informação. Tem de se utilizar os dados clínicos secundários e terciários de uma maneira a que as várias infraesruturas de saúde se tornem em ramificações de um grande sistema de informação, sendo este o mais global possível. Henrique Martins considera que ” as equipas interprofissionais e os Centros de Competência Virtuais interorganizacionais (C2Vi) serão os principais recursos dos hospitais KIWI na sua luta para interoperar os cuidados de saúde de dentro para fora”.

“Pacientes e cidadãos esperam melhores cuidados (…) Tem de se criar novas maneiras de ensinar medicina e outras profissões de saúde, com agendas mais amplas de investigação, envolvendo ciências sociais e empresariais.

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