É com “grande preocupação” que a presidente da Casa de Portugal, Maria Amélia António, olha para a reforma recém-anunciada pela Fundação Macau (FM) relativamente à atribuição de subsídios, cujos moldes vão sofrer “profundas” mudanças a partir do próximo ano.
À luz das novas regras, as oficinas da Casa de Portugal ficam em “sério risco”, dado que, segundo o que foi apresentado às associações pela FM, o âmbito do financiamento vai ‘encolher’ significativamente, ficando circunscrito a determinadas áreas e uma avaliação projecto a projecto.
“Foi perguntado, quer por nós, Casa de Portugal, quer por outras [associações], nomeadamente chinesas, como ficava o funcionamento das que têm actividades de formação e a Fundação Macau respondeu que, a partir do próximo ano, não iria subsidiar despesas de funcionamento, que incluem instalações, monitores, etc. Ficou tudo um pouco perplexo perante esta afirmação”, afirmou Amélia António, referindo-se a um encontro recente que a FM convocou com as associações para explicar os contornos da “profunda reforma”.
Amélia António fala mesmo num “balde de água fria”, já que as mudanças chegaram, “de repente”, a três meses do final do ano, “sem um aviso prévio”.
As atenções voltam-se sobretudo para a possibilidade de as oficinas estarem em risco, dado que a formação figura como uma das principais actividades da Casa de Portugal.
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