Para muitos naturistas europeus, e dezenas de milhares de swingers entre eles, Cap d’Agde, em França, tornou-se um destino tradicional de Verão. Mas um surto de coronavírus na região trouxe uma atenção incómoda sobre o estilo de vida alternativo no resort
Um dos países mais afetados pelo coronavírus na Europa, a França havia colocado em prática um dos confinamentos mais rigorosos da região, mas voltou a ver o número de infecções subir depois do relaxamento da quarentena.
Após a chegada do verão no hemisfério norte, cenas de praias lotadas (comparáveis às imagens do Rio de janeiro com praias cheias) vêm provocando polêmica.
A França chegou a registrar um pico de 7.000 novos casos confirmados em um dia no fim de agosto. Esse foi o maior aumento diário desde março. Até o começo de setembro, a França registrava um total de mais de 320 mil casos e mais de 30 mil mortes.
Apesar do aumento exponencial de casos, os números de hospitalizações e mortes diárias permaneceram relativamente estáveis, segundo o governo, já que os jovens menos vulneráveis à doença são a maioria dos novos infectados.
A área meridional de Hérault, e Cap d’Agde em particular, tem visto alguns dos maiores aumentos de infecção. A região do maior resort naturista da Europa tem foco no hedonismo.
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