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Esgotos de dois milhões de portugueses vigiados para prever segunda vaga

Catarina Silva

Águas residuais de cinco ETAR nos grandes centros urbanos e efluentes de três hospitais principais estão a ser monitorizadas.

Os esgotos de cerca de dois milhões de portugueses estão a ser monitorizados para detetar precocemente a presença do novo coronavírus e antecipar uma nova vaga da doença. O projeto de investigação COVIDETECT, coordenado pela Águas de Portugal e lançado em abril, já está a analisar as águas residuais de cinco ETAR nos grandes centros urbanos e os efluentes de três hospitais principais. O objetivo é, num futuro próximo, usar uma ferramenta digital para dar informação em tempo real às autoridades de saúde.

Neste momento, estão a ser monitorizadas as ETAR de Alcântara, Beirolas, Guia, Gaia Litoral e Serzedelo II. “Localizam-se nos grandes centros urbanos de Lisboa, Cascais, Gaia e Guimarães, abrangendo as regiões com maior número de casos de covid-19”, explicou ao JN o engenheiro Nuno Brôco, do Grupo Águas de Portugal, que acrescenta que estas ETAR servem aproximadamente 20% da população nacional. Ao mesmo tempo, está também a ser monitorizada a circulação do vírus nas redes de drenagem dos efluentes do Hospital Curry Cabral, em Lisboa, do Hospital Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, e do Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães, havendo possibilidade de ser alargado.

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