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Realizadora angolana Kamy Lara nomeada para prémio de melhor documentário

A realizadora do documentário “Para lá dos meus passos”, a angolana Kamy Lara, é uma das nomeadas para o prémio de melhor realizadora africana nos Adiaha Awards

O prémio para o qual a realizadora angolana Kamy Lara está nomeada, os Adiaha Awards, tem como objectivo reconhecer e incentivar mulheres africanas a contarem histórias dos seus países e da sua realidade, através do formato documentário.

O documentário que Kamy Lara realizou, “Para lá dos meus passos”, foi produzido pela produtora Geração 80 e contou com o apoio do Banco Económico. Tem sido amplamente reconhecido nos países onde foi exibido.

Este prémio é uma iniciativa da Ladima Foundation, uma organização pan-africana sem fins lucrativos fundada com o objetivo de contribuir para a correção dos principais desequilíbrios de género nas indústrias de cinema, televisão e conteúdos.

“Para lá dos meus passos” vai estar em exibição no Encounters Film Festival 2020, edição online, com programação parcialmente gratuita de 20 a 30 de Agosto.

Tendo como foco principal a dança contemporânea no país, este filme retrata o processo de montagem do espetáculo exibido em 2017 pela Companhia de Dança Contemporânea de Angola (CDCA).

Acompanha ainda a vida de cinco bailarinos que exploram os conceitos de tradição, cultura, memória e identidade, ao mesmo tempo que questionam a transformação e a desconstrução destes temas nas suas vidas.

Além de captarem o processo criativo de montagem de um espectáculo único no país e de darem a conhecer os bailarinos ao serviço da CDCA, os promotores pretenderam contribuir para a criação de uma plataforma de reflexão sobre a tradição, a cultura e a história da dança contemporânea em Angola.

A propósito da nomeação da realizadora angolana, o Banco Económico felicita à Geração 80 e Kamy Lara e reitera a importância que atribui à arte e à cultura em Angola.

“Esta nomeação, que a todos nos orgulha, funciona como um incentivo maior num período em que por todo o mundo as dificuldades se acentuam. Porque não devemos nem podemos perder de vista que é a cultura que nos define, que nos diferencia, que nos afirma e que contribui para o que somos enquanto povo e enquanto nação. E é por isso que este é um dos pilares que anualmente o Banco Económico faz questão de apoiar e promover”, lê-se numa nota a que a Angop teve acesso.

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