Artur de Carvalho, o médico que não identificou as malformações com que o bebé Rodrigo nasceu em Setúbal, em outubro de 2019, está reformado desde o início de julho.
O anúncio foi feito pela ministra da Saúde no Parlamento. “Não tenho dúvidas que este caso nos responsabiliza porque nos feriu no que é mais profundo, nas convicções e confiança no funcionamento normal do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, admitiu Marta Temido, para quem “o único aspeto que nos encoraja é saber que o Rodrigo e a sua família continuam a ser acompanhados pelo hospital de Setúbal”.
Artur de Carvalho recebeu a notificação da aposentação no início de julho. Recorreu da decisão de expulsão da Ordem dos Médicos pelo Conselho Disciplinar da Zona Sul proferida em abril e, ao JN, o seu advogado, Miguel Matias, diz aguardar pelo “inicio do julgamento na Ordem dos Médicos, onde será produzida prova contra a acusação”.
Em causa estão cinco processos contra o médico que não detetou malformações em bebés. O caso do bebé Rodrigo, analisado à parte pelo conselho disciplinar, foi concluído com uma proposta de suspensão de cinco anos.
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