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Recessão em todos os países de língua portuguesa, exceto Moçambique

O Fundo Monetário Internacional (FMI) espera uma recessão em todos os países de língua portuguesa em África (PSC) em 2020, com exceção de Moçambique.

De acordo com as previsões económicas atualizadas do FMI para a África Subsaariana, divulgadas esta semana em Washington, a economia de Moçambique crescerá 1,4 por cento este ano, uma revisão em baixa de uma estimativa anterior de 2,2 por cento. O crescimento deve acelerar em 2021, para 4,2 por cento (0,5 pontos abaixo da previsão anterior).

A expectativa é de que a economia de Angola caia 4 por cento este ano, refletindo a queda na produção e nos preços do petróleo e as dificuldades financeiras do país. Em 2021, espera-se um crescimento de 3,2 por cento.

O pior impacto entre os PSC´s em 2020 será em São Tomé e Príncipe (-6,5 por cento) e Cabo Verde (-5,5 por cento), cujas economias dependem sobretudo do setor do turismo.

A Guiné Equatorial, também membro da comunidade dos países de língua portuguesa (CPLP), deverá ver respetiva produção económica cair 8,1 por cento este ano, antes de regressar terreno positivo no próximo ano, com uma expansão de 2,5 por cento, segundo as previsões do FMI.

A Guiné-Bissau deve enfrentar uma recessão de -1,9 por cento este ano e crescer 4 por cento no próximo ano.

Segundo o FMI, a economia regional deverá contrair 3,2 por cento, 1,6 ponto percentual pior do que o projetado em abril último.

As previsões mais recentes apontam para um agravamento em 37 das 45 economias da África Subsaariana. Em termos nominais, o Produto Interno Bruto (PIB) da região será 243 mil milhões de dólares norte-americanos abaixo do que o projetado em outubro de 2019, acrescenta o FMI.

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