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Caso IURD em Angola: O pecado, o caos e a reforma

António Capapa

Grupo de pastores da Igreja Universal do Reino de Deus que deu o grito de independência fê-lo trazendo à rua denúncias. Assim, práticas contrárias ao princípio divino da procriação, nomeadamente, a vasectomia e o aborto.

A ser verdade, “mostra que a igreja nasceu da raiz do mal, é uma igreja com princípios errados, é uma igreja que, de facto, tem frutos maus”, na opinião do reverendo Alberto Cambuembue, da Igreja Evangélica Universal de Luanda. Conquanto reconheça que não se deve “julgar ninguém”, Cambuembue sublinha que não se pode escamotear a verdade. “As revelações saem de dentro da própria Igreja”. 

Ivone Teixeira, do Gabinete de Comunicação Institucional da IURD, assegura que “o aborto é uma prática que a Igreja não incentiva, nem aprova”. Já a vasectomia “não é um crime. É um método contraceptivo de escolha individual de cada casal”, dando como exemplo o seu marido, um pastor angolano, que fez o procedimento cirúrgico há dois anos, depois de terem dois filhos.

Jimi Inácio, porta-voz do grupo de pastores que avançou para a cisão da IURD e partiu para o controlo dos templos, revela que foi quando a Igreja começou a tornar-se próspera, quanto ao número de seguidores e aos bens materiais,que a vasectomia passou a ser um meio de coacção para o pastor que quisesse casar ou ascender no seu ministério, uma vez que “a Igreja tem níveis ou escalões de pastores. A Igreja condicionava a vida do pastor se não se submetesse à vasectomia”.

O pastor Agostinho Feijó, da Igreja Assembleia de Deus Pentecostal, conta que um primo seu, um renomado pastor, teve de abandonar a IURD por ter casado. Então “ele nem sequer conseguia revelar as razões. Agora é que sabemos o porquê. Ele fez filhos. Tão logo casou desligou-se da Igreja. E era um pastor da Universal que tinha nome, tinha projecção até para ser bispo”.

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