Angola figura do top 10, do ranking mundial dos países que mais contribuíram na geração de energia a partir de barragens, resultado dos investimentos feitos em Laúca nos últimos oito anos.
Angola contribuiu com cerca de 344 MW ocupando o 7.º lugar, segundo o Relatório de Status das Hidroeléctricas em 2020 da associação mundial de barragens.
De acordo com o documento, que apresenta dados mais recentes sobre capacidade instalada e geração em todo o mundo, principais tendências e perspectivas do setor hidroeléctrico, o ranking é liderado pelo Brasil, com um débito no sistema elétrico de 4919MW.

O relatório, que já vai na na sua sétima edição, mostra que a geração de eletricidade atingiu um recorde de 4.306 Tera Watt-hora (TWh) em 2019, a maior contribuição de uma fonte de energia renovável da história.
O relatório coloca a China no segundo lugar do ranking com 4170 MW, Laos 1982 MW, Butão 702 MW, Tijkistao 600 MW, Rússia 402 MW , Angola 344 MW , Uganda 260 MW, Etiópia 254 MW e Turquia 219 MW.
Com a construção de Caculo Cabaça, no Cuanza Norte, em curso e a finalização da ampliação da central do Luachimo, na Lunda Norte, abrem-se grandes expectivas para Angola no mercado energético.
A primeira turbina da Barragem de Laúca, com capacidade 334 MW, iniciou a sua explicação comercial a 4 de agosto de 2017.
Laúca é investimento do estado angolano avaliado em 4,5 mil milhões de dólares. Até Outubro vai debitar ao sistema nacional de energia dois mil e 70 MW.
A construção deste empreendimento no Rio Kwanza iniciou-se em 2012 e faz parte dos projectos estruturantes do governo para facilitar a diversificação da economia.