Arsène Wenger diz-se escandalizado por só haver um treinador francês num clube de topo e espicaça os técnicos lusos.
Arsène Wenger acha que o impulso que têm tido os treinadores portugueses está muito ligado ao facto de terem bons agentes e de nesta altura muitos clubes estarem nas mãos de financeiros, não de presidentes com paixão pelo clube, pelo que quem manda não tem necessariamente um grande conhecimento do futebol “e chamam agentes influentes que lhes sopram nomes de jogadores e treinadores”.
“Hoje há um forte impulso dos treinadores portugueses. Não quero denegrir a sua qualidade, eles são bons, mas é porque têm conexões internacionais muito fortes. Vejam a influência de Jorge Mendes em tantos clubes europeus. O treinador francês não se vende tão bem e não se rodeia dos melhores agentes. As coisas mudaram, as ligações são essenciais. Em 1996 não fui para o Arsenal por causa de um agente, mesmo que houvesse um enorme ceticismo sobre a minha pessoa”, publicava na terça-feira o L’Équipe.
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