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Economia e subsistência em discurso político

O chefe do executivo de Hong Kong, Leung Chun-ying, apresentou o seu discurso político para o ano de 2017, no qual realçou questões económicas e sociais, incluindo a promoção da inovação e da tecnologia, o aumento da oferta de habitação e o envolvimento de Hong Kong na Iniciativa Faixa e Rota.

Foi o quinto e também o último discurso político anual desde que Leung tomou posse a 1 de julho de 2012.

O atual governo da Região Administrativa Especial (RAE) de Hong Kong defende a visão de “Desenvolver a Economia e Melhorar a Subsistência das Pessoas”. Leung afirmou, “Acreditamos que apenas através do desenvolvimento económico poderemos melhorar a subsistência das pessoas e promover a inclusão e harmonia social.”

Em retrospetiva das conquistas de Hong Kong durante os últimos quatro anos, Leung disse que a economia de Hong Kong assistiu a um crescimento moderado e a uma redução da inflação, já que o governo da RAE de Hong Kong manteve uma situação orçamental sólida; a população ativa aumentou em 160.000 no total, enquanto a taxa de desemprego se manteve a um nível muito baixo.

No plano económico, Leung referiu que ao mesmo tempo que são reforçadas as margens competitivas das indústrias tradicionais é também necessário cultivar a diversificação das indústrias, promover a re-industrialização e fazer avançar o desenvolvimento da inovação e da tecnologia para aumentar o valor de produção.

O governo da RAE de Hong Kong irá solicitar às universidades a realização de projetos de investigação mais translacionais e com maior impacto para atender às necessidades de Hong Kong, assim como o aperfeiçoamento dos seus planos de transferência de tecnologia e conhecimento no espaço de seis meses e o reforço do papel das suas agências de transferência de conhecimento na coordenação e comercialização dos produtos de investigação, afirmou.

O governo da RAE de Hong Kong também tenciona acelerar o aumento da oferta de habitação e procurar um equilíbrio entre o desenvolvimento e a conservação da terra, referiu.

Nos próximos cinco anos, a produção estimada da habitação pública pela Autoridade da Habitação de Hong Kong e a Sociedade da Habitação de Hong Kong será cerca de 94.500 unidades.

A meta do governo da RAE de Hong Kong para a oferta de habitação na próxima década, a começar em 2017-2018, é de 460.000 unidades, incluindo 200.00 unidades de habitação de arrendamento público (PRH, na sigla em inglês) e 80.000 apartamentos de venda subsidiada.

Na habitação privada, a oferta prevista para as propriedades residenciais em primeira mão nos próximos três ou quatro anos é de 94.000 unidades. Este número é 45 por cento superior ao do princípio do atual governo da RAE de Hong Kong, e um valor recorde desde a publicação regular de estatísticas da oferta há 12 anos atrás.

Ao mesmo tempo, Leung apontou que a característica mais distinta do planeamento de uso de terras em Hong Kong é a elevada proporção de áreas de parques nacionais, que representam 40 por cento da área terrestre total de Hong Kong e são seis vezes superior à sua área residencial total.

“O atual governo está empenhado na proteção ambiental e conservação ecológica, e pretende alcançar o equilíbrio certo entre desenvolvimento e conservação”, disse Leung, acrescentando que “procuraremos conservar e revitalizar a ecologia e cultura das áreas rurais com base no princípio de sustentabilidade, e responder aos desejos dos residentes urbanos pela simbiose urbano-rural.”

Relativamente à Iniciativa Faixa e Rota, Leung reiterou que o governo da RAE de Hong Kong continuará a apoiar totalmente a iniciativa e irá esforçar-se para desempenhar de forma completa o papel de Hong Kong de “super ligação”, assim como para criar oportunidades para os jovens e promover o desenvolvimento socioeconómico nas próximas décadas.

Leung referiu como exemplo que para apoiar a Iniciativa Faixa e Rota Hong Kong poderá fornecer programas de formação para os países da Faixa e Rota. O governo irá continuar a promover a cooperação e o intercâmbio no ensino para ajudar os estudantes de Hong Kong a obter um melhor conhecimento dos países ao longo da Faixa e Rota, fortalecendo assim os laços interpessoais, afirmou.

Este ano marca o 20º aniversário do regresso de Hong Kong à terra-mãe, referiu Leung, acrescentando que ao longo das últimas décadas a China tem feito conquistas notáveis, desempenhando um papel cada vez mais importante nos assuntos internacionais.

Com o rápido crescimento na China continental e as iniciativas favoráveis oferecidas pelo país, o atual governo da RAE de Hong Kong e a sua sociedade irão fazer bom uso das vantagens duplas e únicas do “Um País, Dois Sistemas”, usufruir do desenvolvimento económico para melhorar a subsistência do povo e ao mesmo tempo contribuir para o desenvolvimento do país, disse. 

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